2º Trim. 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 3: Uma nova criatura

2º Trim. 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 3: Uma nova criatura
PRE ADOLESCENTES – CPAD
2º Trimestre 2015
Tema: Quem sou?
Comentaristas: Evelini Ventura



LIÇÃO 3- UMA NOVA CRIATURA


Texto Bíblico  Jo  3.1-15

Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus.
Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele".
Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! "
Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito.
O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito.
Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo.
O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai.
Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais?
Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que veio do céu: o Filho do homem.
Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado,
para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.


Objetivo  Explicar o que significa o novo nascimento, demonstrando que uma nova vida, resulta  
                em mudanças de hábitos, de igual modo devemos entender o processo da santificação.


Introdução

Estudaremos nesta lição, a natureza pecaminosa que o ser humano possui, mas que isso pode ser modificado através do novo nascimento, processo pelo qual o ser humano, muda de atitude, e passa a ser uma nova pessoa, através da regeneração. Completando assim a sua salvação através da santificação progressiva ate ao dia de Cristo

I- Banho de lama    

A Condição do ser humano após a queda

“Deus fez ao homem reto, mas eles buscaram muitas invenções.” Eclesiastes 7:29.
  “Aquele que é vencido fica escravo do vencedor.” 2 Pedro 2:19.

Pela desobediência, as faculdades [do homem] foram pervertidas. O egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se de tal maneira enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal. Fez-se cativo de Satanás.

“Depois de pecar, porém, já não podia encontrar alegria na santidade, e procurou esconder-se da presença de Deus.” Caminho a Cristo, pág. 17.

“Depois de seu pecado, Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden. Rogaram encarecidamente para que pudessem permanecer no lar de sua inocência e alegria. Reconheceram que haviam perdido todo o direito àquela morada feliz, mas prometeram que, no futuro, prestariam estrita obediência a Deus. Foi-lhes dito, porém, que sua natureza ficara depravada pelo pecado. Sua força para resistir ao mal estava diminuída, e aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles. Em sua inocência, tinham cedido à tentação. Então, em estado de culpa consciente, teriam menos poder para manter sua integridade.” Patriarcas e Profetas, pág. 61.

“Em virtude do pecado, a posteridade de Adão nasceu com propensão inerente à desobediência.” 
 “Deus declara: ‘Não há um justo, nem um sequer’. Romanos 3:10. Todos têm a mesma natureza pecaminosa. Todos estão sujeitos a cometer erros. Ninguém é perfeito.”.


Há um contraste aberto entre a condição de Adão antes e depois da queda:

1. Não mais refletia a imagem de Deus.
2. Tendo a consciência pesada pela culpa, tornou-se manchado pelo pecado.
3. Suas faculdades tornaram-se pervertidas e sua mente desequilibrada.
4. Tornou-se sujeito à enfermidade, sofrimento e morte.
5. Sua natureza foi depravada pelo pecado.
6. Adquiriu propensão à desobediência.

Com a natureza depravada, pecaminosa, em inimizade contra a lei de Deus, e com propensões inerentes à desobediência, pode o homem, por si mesmo, render obediência perfeita a essa lei? Obviamente não.
 “Visto que somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual possamos satisfazer às exigências da lei de Deus.
Fonte; http://www.salvospelagraca.com.br/index.php?area=mensagem&id=66


II- Nascer de novo

A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO

Jesus não deixou dúvidas quanto a indispensável necessidade do novo nascimento como um pré-requisito à entrada no Reino de Deus quando Ele disse a Nicodemos: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (João 3:5).
O novo nascimento é necessário porque:

(1). As bênçãos espirituais de Deus são somente para os filhos espirituais.

Rom. 8:16,17. O Homem, por natureza, não é um filho espiritual de Deus, ainda que o seja naturalmente. Adão é chamado “o filho de Deus” (Lc. 3:28). Esta filiação baseou-se, não no nascimento, nem na mera criação, mas na semelhança de Deus herdada pelo homem. Essa imagem era dupla: Adão tinha uma parecença moral e espiritual com Deus na santidade. Tinha uma parecença natural com Deus na personalidade. Para discussão mais ampla dessas semelhanças vide o capítulo sobre “O Estado Original e Queda do Homem”. Quando o homem caiu, ele perdeu a parecença moral e espiritual com Deus e assim cessou de ser um filho espiritual de Deus. Mas ele não perdeu sua personalidade, não caiu ao nível de um bruto e assim reteve uma base natural de filiação. Isto explica Atos 17:28-9.

Espiritualmente e moralmente o homem é um filho do diabo (João 8:44; e I João 3:10), porque traz a semelhança espiritual e moral do diabo. Assim ele deve nascer de novo para herdar as bênçãos espirituais de Deus, porque estas, como Rom. 8:16,17 mostra claramente, não são para ninguém exceto Seus filhos espirituais.

(2). O homem está espiritualmente morto e o reino de Deus, tanto aqui como além, é por natureza espiritual.

Rom. 5:12; Efe. 2:1; Col. 2:13; I João 3:14. A afirmação que o homem está espiritualmente morto quer dizer, por causa do pecado, que o homem está espiritualmente privado de vida espiritual divina; contudo, ele tem vida espiritual natural. O seu espírito perdeu toda afinidade real com Deus. Ele não tem afeto por Deus ou pelas coisas espirituais (Rom. 8:7,8). Ele não tem habilidade para as coisas espirituais (Jer. 13:23; João 6:65).

Portanto, nada há em a natureza do homem que o qualifique para a cidadania num reino espiritual. O que estiver espiritualmente morto não pode habitar um reino espiritual mais do que estiver fisicamente morto habitar um reino físico. Assim, deve o homem nascer de novo para poder entrar no reino de Deus.

(3). Estar no reino de Deus implica submissão à Lei de Deus e o homem por natureza está em inimizade com Deus.

Rom. 8:7,8. O reino de Deus é a Sua Lei nos corações de Seus santos; logo, entrar no Seu reino, é submeter-se à Sua Lei. Mas o homem, por natureza, não pode fazer isso porque ele está em inimizade contra Deus. É necessário o novo nascimento para que esta inimizade seja dominada.
Fonte; http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap23.html

O novo nascimento é:

1. Regeneração (Tt 3.5).
2. Condição essencial para entrar no Reino de Deus (Jo 3.3,5).
3. Uma mudança interior que reflete no exterior (2 Co 5.17).
4. Abandonar a prática do pecado (1 Jo 3.9).
5. Comunhão com Deus.


O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA

1. Uma nova criação. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Note que o texto bíblico não diz “será”, mas, sim, “é”. Isto significa que o novo convertido sofreu uma mudança radical de vida. Agora, ele tem outro coração (Ez 36.26); outra mente — a de Cristo — (1 Co 2.16); outro pensamento (Fp 4.8); outro alvo — Cristo Jesus — (Fp 1.21).
Quando pela fé, aceitamos o sacrifício de Cristo, damos o primeiro passo na vida cristã e imediatamente inicia-se um processo de transformação, em nosso interior, para experimentarmos “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

2. Transformação radical. Ser uma nova criatura em Deus não implica numa mera reforma exterior. Apesar de o cristão ser distinto do mundo em sua maneira de ser e de agir, sua nova vida não está assentada apenas em regras comportamentais, sociais e religiosas. Mas na pedra de esquina que é Cristo Jesus, nosso Senhor e Rei (Ef 2.20).
Na verdade, aquele que “nasce de novo” sofre uma transformação radical de vida, começando pelo seu interior, abrangendo todo seu coração, desejo e vontade (At 2.37; Rm 5.5; 2 Co 7.2). Tal transformação é refletida nas esferas espiritual e social da vida do novo convertido (Mt 5.13.14).

3. Uma nova dimensão de vida. Escreveu Paulo a Tito: “Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tt 2.12). Este versículo evidencia a nossa luta diária em um mundo marcado pela impiedade. Mas Deus nos convida a cultivar uma vida de sobriedade (bom senso), justiça (retidão) e piedade (espiritualidade) “neste presente século”. Se assim agirmos, causaremos um impacto singular na sociedade na qual estamos inseridos, levando-a a transformar-se pelo poder do Evangelho de Cristo.


O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO

1. O passado ficou para trás. Quando alguém confessa seus pecados e os abandona é sinal de que foi regenerado, alcançando plenamente, no Senhor, a cura de sua alma (1 Pe 1.3; Is 43.25; Pv 28.13; 2 Cr 7.14). O que era impróprio, indigno e pecaminoso é sepultado e para sempre esquecido. Eis o que nos garante o próprio Senhor: “Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34). De fato, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Esqueça, pois, o que ficou para trás (Fp 3.13,14). Viva, doravante, em novidade de vida com a bênção de Deus e na consolação do Espírito Santo (Hb 8.12; Mq 7.19).

2. “Eis que tudo se fez novo”. Esta é uma expressão abrangente e profunda. Tudo o que Deus faz é perfeito e bom. Por isso, a nossa vida é sempre renovada (2 Co 4.16; Ap 21.5). Podemos desfrutar diariamente da presença de Deus, pois as suas misericórdias são novas a cada manhã (Lm 3.23) e a sua graça nos basta (2 Co 12.9). O Senhor não nos deixa nem nos desampara (Hb 13.5,6). Ele nos toma pela “mão direita” e diz: “Não temas que eu te ajudo” (Is 41.10,13).

3. É tempo de avançar. Confessa Paulo aos filipenses: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão” (Fp 3.13). O passado ficou para trás; tudo agora se fez novo. Louvado seja Deus!
Avancemos, “olhando para Jesus, o autor e consumador da fé” (Hb 12.2). Enquanto o apóstolo Pedro olhava para o Senhor, caminhava por sobre águas. Porém, ao desviar os seus olhos de Cristo, começou a ser envolvido pelas ondas daquelas águas (Mt 14.22-33). Portanto, avancemos para grandes vitórias em Deus, olhando somente para Cristo, a nossa eterna e sublime esperança (Cl 1.27; 1 Tm 1.1).
Fonte: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-03-03.htm


III- Perfeito  
A palavra santificação vem do termo grego “hagiazo” e significa separar do profano para o sagrado. É um princípio divino que cada crente deve seguir e alcançar, pois a Bíblia está repleta de passagens que nos ordenam a buscar continuamente esta ação de Deus em nossas vidas:

“ Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temos de Deus” (2Co 7.1).

“Pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16).

Alguns acham que santos foram somente aquelas pessoas que, nos tempos antigos, viveram em conventos, enclausurados, isolados em montanhas e locais desérticos, separados da sociedade ou longe do convívio com outras pessoas. A realidade bíblia, porém, é outra totalmente diferente, pois somos exortados a buscar a santificação continuamente. Se a Bíblia nos ordena à santificação, logo entendemos que se trata de algo disponível também às nossas vidas.

A origem e o início da santidade
A santidade é um dos atributos do Deus Todo-Poderoso. A santidade tem origem no ser divino e eterno do Senhor Deus. A Bíblia nos informa que Deus é absoluto em santidade:

“Ó Senhor, que é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex 15.11).

“E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.3).
 “Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, pois os teus juízos são manifestos” (Ap 15.4).

O início da santidade em nossas vidas vem do próprio Deus, por meio de Jesus Cristo:

“E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12).

A palavra de Deus é também um agente purificador em nossas vidas:
“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.26,27).


O progresso em santificação
O primeiro momento de santificação em nossa vida acontece no instante da nossa conversão ao Senhor Jesus Cristo, como está escrito:

“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2Co 5.17).

O passar das coisas velhas, no texto paulino, significa a nossa libertação por meio de Jesus Cristo. Os nossos antigos pecados ficam para trás e passamos a andar em novidade de vida. Porém esse é apenas o início da vida de santificação do crente. O texto áureo sobre santificação nos elucida muito bem este princípio doutrinário:

“Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Seguir a santificação significa, em outras palavras, continuar a santificação de todo o nosso ser. O momento inicial de santificação, quando nos convertemos a Cristo, pode ser chamado de “santificação imediata”; o seguir a santificação, por sua vez, pode ser denominado “santificação progressiva”, pois pouco a pouco vamos sendo aperfeiçoados no caminho do Senhor.
Alguns dos outros textos que reforçam a necessidade da santificação progressiva em nossas vidas são os seguintes:

“Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como oferecestes os vossos membros à escravidão da impureza e da iniqüidade, para a iniqüidade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim, a vida eterna” (Rm 6.19,22).
“[...] Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22,23).


A SANTIFICAÇÃO DO CORPO, DA ALMA E DO ESPÍRITO

O homem, de acordo com o ensino bíblico, é formado por três partes distintas, sendo assim um ser tricotômico constituído pelo corpo físico, a alma e o espírito. Por esta razão, é cabível ao homem santificar as três partes distintas que o constituem:
“O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).


A santificação do corpo
O nosso corpo é a parte tangível ao natural. Deus criou o corpo humano com um propósito especial, diferentemente de todos os outros seres criados. O nosso corpo, segundo o que ensina a palavra de Deus, foi criado para a habitação de Deus em nós:
“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Co 3.16).
 “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos” (1Co 6.18.19).

Como pode um Deus puro e santo, habitar em um tabernáculo imundo? A santidade de Deus não comunga nem jamais comungará com a profanação e a impureza. Por isso mesmo a Bíblia nos exorta a santificarmos o nosso corpo:

“Esta é a vontade de Deus para a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra; não no desejo da lascívia, como os gentios, que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém oprima ou engane a seu irmão. O Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação” (1Ts 4.3-7).


As atitudes que tomamos através do nosso corpo também são pesadas na balança de Deus, e todo o nosso proceder, incluindo o nosso modo de nos vestirmos, falar e tratarmos o nosso próximo:
“Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15,16).


A santificação da alma
A alma é a sede da vontade, dos sentimentos e das emoções. Se os nossos sentimentos, nossas vontades e nossas emoções forem puros, conseqüentemente, as nossas ações também serão puras. Esta é a razão pela qual a Bíblia nos exorta a santificação da nossa alma. Os nossos sentimentos, nossas vontades e nossas emoções devem ser controlados de forma a não prejudicarmos a nossa vida diante de Deus:
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.7,8).


A santificação do espírito
É com o espírito que o homem se relaciona com Deus. Antes de nos convertermos a Cristo, vivemos numa incômoda e triste situação, num estado mortal, segundo as Escrituras:

“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.1,2,5).
Este estado de imortalidade acontece em nosso espírito. Antes de nos encontrarmos com o nosso salvador, o nosso espírito permanece morto, e então, ficamos impossibilitados de nos relacionarmos com o nosso Criador.

Nosso espírito permanece morto, antes do nosso encontro com Jesus, por causa do pecado. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Se não nos afastarmos do pecado, estaremos expondo o nosso espírito a perigos drásticos, o que as Escrituras não recomendam. O conselho precioso de Deus quanto ao nosso espírito é que o mesmo seja também santificado:

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus” (2Co 7.1).

fonte; http://viagempelasescrituras.blogspot.com.br/2010/03/sem-santificacao-ninguem-vera-o-senhor.html

Conclusão
A Bíblia diz que "aquele que está em Cristo é uma nova criatura as coisas velhas já se passaram,. Tudo é novo" Foi isso que Jesus ensinou a Nicodemos, em João 3 - "necessário te é nascer de novo".
Não basta ser boas pessoas,  ter boas obras, e necessário nascer na família de Deus, para realmente sermos filhos de Deus.
Os filhos de Deus são os que nascem em virtude da Sua graça e pela fé no sacrifício remidor de Jesus. Ele pagou a nossa dívida. Ele salva-nos pela lavagem da regeneração do Espírito Santo.

"A todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu Nome" (João 1:12)."


Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira