1º Trim. 2015 - Lição 2 - O padrão da lei moral I Plano de Aula

1º Trim. 2015 - Lição 2 - O padrão da lei moral I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015
OS DEZ MANDAMENTOS: valores divinos para uma sociedade em constante mudança
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 2
LIÇÃO Nº 2 – O PADRÃO DA LEI MORAL
1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos dez mandamentos, veremos hoje um quadro panorâmico das “dez palavras”.
- Os preceitos morais da lei expressam o caráter divino que deve ser seguido pelo homem.
2º SLIDE   I – A UNIDADE DA LEI
- A lei de Deus que foi dada ao povo de Israel no monte Sinai é uma unidade, é um conjunto completo (Tg.2:10).
- Há um falso ensino de que a lei dada por Deus é de duas naturezas: a “lei moral” e a “lei cerimonial”. Tal pensamento tem como finalidade tentar sustentar a “guarda do sábado” por parte dos cristãos, pois se estaria diante de uma “lei moral”, enquanto que todas as demais ordenanças da lei seriam apenas “lei cerimonial”, que teriam sido “cravadas na cruz”.
3º SLIDE
- Não há, nas Escrituras, qualquer distinção entre “lei de Deus” e “lei de Moisés”.
- “…A Bíblia afirma que existe só uma lei. Os judeus interpretam assim: um só Deus, um só legislador, portanto, uma só lei. O que existe, na verdade são preceitos morais, preceitos cerimoniais e preceitos civis.…(Esequias Soares da Silva).
4º SLIDE
- Conquanto a lei seja um todo único, é inegável que contém preceitos de diversa natureza, que os estudiosos da Bíblia costumam classificar em “preceitos morais”, “preceitos civis” e “preceitos cerimoniais”.
- Os preceitos morais foram dados no próprio ato da criação, prevalecem mesmo antes do pecado, enquanto que os preceitos civis e cerimoniais foram dados por causa do pecado.
5º SLIDE
- Toda a lei foi dada por Deus, mas os preceitos constantes da lei têm diferentes aplicações. Alguns preceitos revelam a própria ordem de criação, são valores imutáveis, que devem ser seguidos a qualquer tempo pelo ser humano.
- Outros preceitos, porém, dizem respeito a circunstâncias históricas, a momentos da própria revelação progressiva de Deus, que se referem ao próprio desenvolvimento do plano de redenção da humanidade.
6º SLIDE
- Por ser a expressão da vontade de Deus, os preceitos morais devem ser seguidos, em muito maior profundidade, pelos discípulos de Cristo Jesus e reside aí a necessidade de conhecermos quais são tais preceitos e os observarmos.
- Eis a razão pela qual todo discípulo de Cristo deve, sim, estudar e observar os dez mandamentos, porquanto eles expressam a vontade do Senhor e estamos neste mundo, a exemplo de Cristo, para fazer a vontade de Deus.
7º SLIDE   II -  JESUS VALORIZOU OS DEZ MANDAMENTOS-
- Foi neste sentido que Jesus, ao pronunciar o sermão do monte (Mt.5-7), expôs a Sua doutrina e, de forma admirável, reafirmou a ética estabelecida no monte Sinai.
- Jesus não só confirmando o teor dos dez mandamentos, como, dentro da progressiva revelação de Deus aos homens, que encontrava ali, em Cristo, seu máximo esplendor, sua plenitude (Hb.1:1-3; Jo.14:8,9), deu-nos a verdadeira noção da profundidade e do alcance das normas éticas exigidas por Deus ao homem. Por isso Jesus pôde dizer que veio não para abrogar a lei mas para cumpri-la (Mt.5:17).

8º SLIDE
- A ética constante dos "dez mandamentos" é o próprio caráter divino que Deus quer que seja assumido pelo homem que aceita servi-l’O. É a marca genética , hereditária, que assume o filho de Deus, aquele que nascer de novo, da água e do espírito (Jo.3:3,5,8), que for gerado pela Palavra de Deus(I Pe.1:23).
- O cristão, portanto, não cumpre a lei para ser salvo, mas, bem ao contrário, por serem salvos, novamente nascidos, gerados pela Palavra produzem um fruto que é plenamente compatível com a ética que Deus revelou, através de Moisés, no monte Sinai e que foi reafirmada, com todo esplendor e profundidade, por Jesus no sermão do monte.
9º SLIDE
-  Os "dez mandamentos" contêm duas partes bem nítidas (daí porque até serem duas as tábuas da lei - Ex.22:15,16):
a) cinco mandamentos relacionados à relação do homem para com Deus ;
b) cinco mandamentos relacionados da relação do homem para com o seu semelhante.
-  Daí porque Jesus ter sintetizado a lei em apenas dois mandamentos, a saber: "Amar a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a ti mesmo" (Mc.12:28-34).
10º SLIDE
-  Os cinco mandamentos referentes à relação entre Deus e Israel são os seguintes:
a) não terás outros deuses diante de mim
b) não farás para ti imagem de escultura nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás a elas nem as servirás
c) não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão
d) lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra
e) honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
11º SLIDE
- Os cinco mandamentos referentes à relação entre os israelitas e os seus semelhantes são os seguintes:
a) não matarás
b) não adulterarás
c) não furtarás
d) não dirás falso testemunho contra o teu próximo
e) não cobiçarás a casa do teu próximo, a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo
12º SLIDE  III - UM NOVO SENTIDO PARA O DECÁLOGO
- No sermão do monte, Jesus reafirmou os "dez mandamentos",  embora lhes tenha dado o verdadeiro alcance.
- Jesus preocupou-Se muito menos com o formalismo e a ênfase dada à aparência, características do seu entendimento e compreensão pelos escribas e fariseus, mas muito mais com o seu sentido, a sua razão de ser, a sua profundidade.
13º SLIDE
- Na parte ética do sermão do monte, que é a preponderante, Jesus analisa os mandamentos relativos à convivência entre os homens, à conduta que deveriam ter os seus discípulos em relação aos demais seres humanos.
-  Após mencionar os mandamentos que cuidavam do relacionamento entre os homens, Jesus passou a analisar o próprio âmago da lei, da ética divina, que outro não é senão o amor.
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