4º Trim. 2014 - Lição 5 - Deus abomina a soberba I Plano de Aula

4º Trim. 2014 - Lição 5 - Deus abomina a soberba I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2014
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PLANO DE AULA Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – DEUS ABOMINA A SOBERBA
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre o livro do profeta Daniel, estudaremos hoje o seu capítulo quatro.
- No capítulo cinco de Daniel, é-nos mostrado que Deus resiste aos soberbos.
2º SLIDE   I – NABUCODONOSOR TEM MAIS UM SONHO
- Este capítulo representa mais um estágio na vida espiritual de Nabucodonosor, a sua verdadeira conversão.
- Se Nabucodonosor, que era o máximo representante da rebeldia contra Deus, foi alvo do amor de Deus, que foi buscá-lo para que alcançasse a salvação, isto em plena vigência da lei da Moisés, podemos estar certos de que o Senhor está pronto a salvar tantos quantos se arrependam de seus pecados e resolvam entregar suas vidas a Cristo Jesus.
3º SLIDE
- Neste relato do rei Nabucodonosor  vemos que a experiência que o rei teve com Deus e que o levou à conversão o impediu de guardá-la para si, mas foi transmitida para todos os seus súditos.
- Uma pessoa verdadeiramente convertida não consegue se conter, mas quer levar esta experiência para todos os outros, pois o amor recebido da parte de Deus o impulsiona a levar esta mensagem para o próximo, pois este amor se apresenta como um amor ao próximo.
4º SLIDE       
- Nabucodonosor, antes mesmo de contar a sua experiência, faz questão de já deixar claro a todos os seus súditos, que os sinais de Deus são grandes e as Suas maravilhas, poderosas, bem como que Seu reino era um reino sempiterno e o Seu domínio, de geração em geração (Dn.4:3).
- Antes mesmo de relatar a sua experiência, Nabucodonosor glorificou o Senhor, reconheceu a Sua grandeza e a Sua soberania. Dava mostra de que havia se convertido, pois, quando nos convertemos ao Senhor, temos como objetivo, como finalidade em nossa vida terrena, independentemente de nossa posição na sociedade, dar glória a Deus.
5º SLIDE
- Uma vez mais, o Senhor fala a Nabucodonosor através de um sonho, quando este se encontrava sossegado e “senhor de si”, numa situação de absoluto domínio sobre tudo que o cercava.
- O sonho que Nabucodonosor teve o deixou muito espantado, tendo levado o seu sossego embora.
6º SLIDE
- Diante do sonho, Nabucodonosor convocou todos os magos, astrólogos, encantadores, caldeus e adivinhadores para que fizessem saber a interpretação do sonho, sonho este que, desta vez, não havia escapado do rei como acontecera com o sonho da estátua (Dn.4:6-8).
- O Senhor mostra aqui ao rei Nabucodonosor, uma vez mais, a completa insuficiência da religião babilônia, o seu caráter ilusório.
7º SLIDE
- Como todos os sábios de Babilônia foram incapazes de interpretar o sonho, Nabucodonosor, então, mandou chamar o governador da província de Babilônia, Daniel.
- Nabucodonosor, além de chamar Daniel pelo seu nome hebraico, reconhece que Daniel era um homem “no qual há o espírito dos deuses santos” (Dn.4:8).
8º SLIDE   II – NABUCODONOSOR CONTA O SONHO A DANIEL E RECEBE SUA INTERPRETAÇÃO
- Nabucodonosor conta, então, o sonho a Daniel. Diz que vira uma árvore no meio da terra, cuja altura chegava até ao céu e era vista até aos confins da terra, cuja folhagem era formosa e o fruto, abundante, havendo nela sustento para todos. A árvore era tal que, debaixo dela, os animais do campo achavam sombra e as aves do céu faziam morada nos seus ramos e toda a carne se mantinha dela.
- Um vigia, um santo descia do céu, clamando fortemente e dizendo que a árvore deveria ser derrubada e seus ramos, cortados, suas folhas, sacudidas e o seu fruto, espalhado, afugentando-se os animais debaixo dela e as aves dos seus ramos, devendo, porém ser deixado o tronco com suas raízes, com cadeias de ferro e de bronze na erva do campo, sendo molhado do orvalho do céu e tendo sua porção com os animais na grama da terra, tendo mudado o seu coração, que passaria de ser coração de homem para ser coração de animal, passando sobre ele sete tempos.
9º SLIDE
- Após o contar o sonho, Nabucodonosor manda que Daniel o interpretasse.
- Daniel soube de imediato qual era o sentido daquele sonho, tanto que o próprio rei confirma, em seu relato, que Daniel ficou atônito por quase uma hora, com seus pensamentos, turbados, uma vez que o Senhor fê-lo saber o significado de tudo aquilo que Nabucodonosor havia sonhado e que seria terrível para aquele monarca.
10º SLIDE
- Daniel sabia que Deus estava anunciando um juízo contra Nabucodonosor, mas que o propósito do Senhor não era destruir o rei de Babilônia, mas a sua conversão.
- Nabucodonosor percebeu a dificuldade de Daniel e mandou que ele dissesse a interpretação do sonho sem medo. Diante desta ordem real, Daniel revelou a interpretação, mas não antes sem desejar que o sonho fosse contra os que tinham ódio ao rei e a interpretação, para seus inimigos (Dn.4:19).
11º SLIDE
- Daniel, então, diz que aquela árvore grande de frondosa que o rei havia visto em seu sonho era o próprio monarca.
- Já o vigia, o santo que descia do céu era o próprio Deus Altíssimo, que exarara o decreto segundo o qual Nabucodonosor seria tirado dentre os homens e passaria a ter morada com os animais do campo, devendo ser molhado do orvalho do céu, durante sete tempos, até que ele conhecesse que o Altíssimo tinha domínio sobre o reino dos homens e dá a quem quer (Dn.4:22-25).
12º SLIDE
- Além disso, o fato de ser mantido o tronco e as raízes da árvore, isto era sinal de que o rei seria restaurado, com o retorno do reino para Nabucodonosor, depois que ele tivesse conhecido que o céu reina (Dn.4:26).
- Deus, com aquele sonho, dizia claramente a Nabucodonosor que iria castigá-lo por causa do seu orgulho, por causa da sua soberba.
13º SLIDE
- A soberba é um pecado gravíssimo, considerado por muitos como a raiz de todos os pecados, pois se trata de uma atitude em que atentamos contra a soberania divina, quando nos voltamos contra o próprio Ser Supremo, desprezando a Sua glória e majestade.
- Daniel, porém, não se limitou a trazer a mensagem de juízo para o rei, mas, demonstrando amar o rei e desejar o seu bem, mesmo sentimento que Deus tinha para com Nabucodonosor, atreveu-se a dar um conselho ao monarca, recomendando-o a que se desfizesse de seus pecados pela justiça e as iniquidades usando de misericórdia com os pobres se se prolongasse a sua tranquilidade (Dn.4:27).
14º SLIDE  III – O JUÍZO DIVINO É APLICADO SOBRE O REI NABUCODONOSOR
- Nabucodonosor, porém, não atentou para o conselho de Daniel e não aproveitou este “ano aceitável” que Deus lhe deu para que escapasse do juízo divino e, por isso, como relata o próprio rei de Babilônia, “todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor” (Dn.4:28).
- É lamentável, mas esta mesma dureza de cerviz que ocorreu na vida de Nabucodonosor se repete em milhões e milhões de vidas todos os dias.
15º SLIDE
- Ao cabo de doze meses da mensagem recebida da parte de Deus pelo profeta Daniel, o rei exarou toda a sua soberba ao afirmar, enquanto passeava sobre o palácio real de Babilônia: “Não é esta a grande Babilônia que EU edifiquei para a casa real, com a força do MEU poder e para glória da MINHA magnificência?” (Dn.4:30).
- Aqui vemos o egoísmo, a egolatria de Nabucodonosor. Como o “eu” estava prevalecente na vida e na mente do rei Nabucodonosor! Como o “eu” está, também, prevalecente na vida e mentalidade dos homens de nossos dias (II Tm.3:1-4).
16º SLIDE
- Jamais podemos pensar que somos os responsáveis pelo nosso sucesso, pela nossa situação favorável, pelas nossas vitórias, pelo nosso bem-estar. Devemos sempre nos lembrar do que nos ensinou o Senhor Jesus: “sem Mim, nada podeis fazer” (Jo.15:5 “in fine”).
- Tudo quanto ocorre ou acontece no mundo é resultado direto da vontade de Deus, seja a vontade operativa, seja a vontade permissiva.
17º SLIDE
- Quem é soberbo recebe a voz condenatória do céu. Quem, no entanto, se humilha, toma a sua correta posição, vive para glorificar o nome do Senhor, este recebe outro tipo de voz que vem do céu (Mt.3:17; 17:5).
- O próprio Deus interveio diretamente, como estava já anunciado no sonho que havia sido interpretado por Daniel, para dar cabo à soberba deNabucodonosor.
18º SLIDE
- Nabucodonosor foi aparentemente afetado da enfermidade conhecida como licantropia.
- Licantropia - um distúrbio onde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado em qualquer animal.
19º SLIDE
- O grande rei Nabucodonosor, “dono do mundo” de então, por determinação divina, transforma-se em um verdadeiro animal irracional, que passa a comer erva, como se fosse um animal ruminante qualquer.
- Era necessário que o rei Nabucodonosor tivesse seu corpo molhado pelo orvalho do céu para que reconhecesse que Deus é o Senhor, que Ele é o soberano e que nada pode ser feito sem Ele.
20º SLIDE
- Foram “sete tempos” em que Nabucodonosor ficou neste estado de animal racional, ou seja, sete anos, período que é verdadeira figura do período do juízo divino que virá sobre o mundo e sobre Israel por terem rejeitado a Cristo Jesus.
- Decorrido este período, Nabucodonosor, também milagrosamente, foi restituído à sua lucidez, tendo retornado o seu entendimento, quando “levantou os seus olhos ao céu” (Dn.4:33).
21º SLIDE
- Passados os sete anos, pôde levantar seus olhos ao céu, reconhecer que havia algo que se encontra acima dele.
- Nabucodonosor havia se convertido. Tornara-se um servo do Deus Altíssimo. Como resultado desta humilhação, foi exaltado e retornou à condição de “rei de reis”, à condição de monarca da potência mundial de então. Quem se humilha é exaltado (Lc.14:11).
22º SLIDE
- Nabucodonosor retornou ao trono de Babilônia e a sua glória foi até aumentada (Dn.4:36), mas agora se tinha um rei totalmente diferente, um rei que, apesar de toda a sua glória, reconhecia que acima dele havia um Deus Todo-Poderoso.
- Nabucodonosor havia se convertido, porque havia se arrependido de seus pecados, confessado e deixado a prática pecaminosa e, por isso mesmo, alcançou misericórdia diante de Deus.
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