3º Trim. 2014 - JUVENIS - Lição 1: O significado da felicidade

3º Trim. 2014 - JUVENIS - Lição 1: O significado da felicidade

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

JUVENIS – CPAD

3º Trimestre de 2014

Tema: Lições Práticas do Sermão do Monte

Comentarista: Marcos Tuler


LIÇÃO 1  -  O SIGNIFICADO DA FELICIDADE


 TEXTO BÍBLICO

  Mateus 5.3-10

  ENFOQUE BÍBLICO

   “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”  (Mateus 5.8).

    OBJETIVOS


    Destacar que a verdadeira  felicidade está em obedecer aos preceitos ensinados por Cristo.
     Explicar  o significado bíblico da bem-aventurança.
     Descrever o elevado padrão ético-espiritual exposto no Sermão do Monte.

 O Sermão do Monte
     
O Sermão do Monte foi o mais longo discurso proferido por Cristo. No livro de Mateus , o Sermão se estende do capítulo quinto ao sétimo. Jesus já contava com muitos seguidores. Muitos se reuniam para ouvi-lO. Imaginavam um reino cheio de pompa e orgulho. Quais seriam os participante do Reino de Cristo?. Em seu mais famoso Sermão,  o Mestre descreve as características dos que farão parte do Seu Reino. Quem possuía as qualidades propostas por Jesus era chamado de bem-aventurado, ou seja, feliz.

Somos bem-aventurados, felizes, se seguirmos os ensinos de Cristo, independente das aflições, das lutas. Além disso, a bem-aventurança, a felicidade que há para aquele que pratica tais  verdades, contrasta com o conceito de felicidade que o mundo segue.

Os mandamentos do Mestre, aqui contidos, demonstravam a necessidade não simplesmente de ações externas, fingidas, mas ações que brotam de um coração arrependido e humilde.

Os judeus espertam um Messias que derrotasse os inimigos e implantasse Seu Reino. Todos queriam participar do Reino de Cristo. Assim, por causa do Reino, houve discussões entre os discípulos: “E eles lhe disseram: Concede-nos que, na tua glória, nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda” (Mc 10.37).


Felizes os pobres de espírito  (Mt 5.3)


Em primeiro lugar, Jesus destaca que uma das características principais daquele que deseja habitar no Reino dos Céus.  Em outras palavras “como são felizes, os humildes de espírito”. São felizes, porque percebem a sua condição  espiritual, a necessidade de ser dependente de Cristo.

Aquele  que é pobre  ou humilde de espírito é o oposto daquele que está no caminho  do orgulho, da presunção. Deus não despedirá vazios os humildes de espírito, antes suprirá todas as suas necessidades em qualquer área de sua vida: “Depôs do trono os poderosos e elevou os humildes; encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos”  (Lc 1.52-53).

Ser humilde de espírito é reconhecer sua pequenez e depositar sua confiança  em Deus: “Eu sou  pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim: tu és o meu auxílio  e o meu libertador: não te detenhas, ó meu Deus”  (Sl 40.17). “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias”  (Sl 34.6).

Observemos: a primeira característica do que deseja habitar no Reino dos Céus, não é a humildade aparente, não é a humildade falsa; é a humildade que brota dentro do nosso ser; é a humildade ou pobreza de espírito.

È difícil para o ser humano, não convertido, não regenerado entender que devemos ser humildes de espírito. A impressão de que se tem, é que todos desejam ser reverenciados, cortejados. Assim, ocorreu entre os discípulos, pois discutiam sobre quem seria o maior no Reino dos Céus.

Observemos os dois opostos: o fariseu e o publicano. Em primeiro lugar, observemos  o contexto da parábola: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros”  (Lc 18.8).

Em segundo lugar, analisemos as duas personagens: como se aproximavam de Deus. O fariseu com orgulho, arrogância. Desejava que todos escutassem sua oração. Quando dirigia graças (a Deus?) não era com espírito de gratidão, era com espírito de superioridade: Ele não agradecia a Deus pelo que Ele lhe proporcionava: Não! Ele dava graças, porque não era “Como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano” (Lc 18.11b). Ele não se comportava como um “pobre de espírito”, mas revelava atitudes com que humilhava os outros e ainda não  se humilhava perante   Deus.

Qual o resultado? Quem foi justificado por Deus? O publicano que não confiava nos seus méritos, mas confiava que existe Um que poderia (e pode) estender a Sua graça sobre nós: “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer  que a si mesmo se humilha será exaltado”  (Lc18.13-14).

Os pobres de espírito são mais suscetíveis às coisas de Deis, pois compreendem que eles dependem de Deus, eles necessitam dEle, para que os socorra e os guie ao caminho eterno. Enfim, são ouvidos por Deus, em contraste com os orgulhosos.

Felizes os que choram(Mt 5.4)


Parece ser uma contradição. Ser feliz aquele que chora. Sim, aqueles que choram devido a seus pecados, fraquezas, serão consolados. O choro revela o inconformismo por uma situação. Quando Neemias soube do triste estado de Jerusalém, ele chorou: “E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (Ne 1.4).

O chorar aqui não se refere ao estado de uma pessoa que se entrega à tristeza simplesmente, ou que vive se lamentando. Refere-se a uma sensibilidade espiritual em  uma situação que necessita de mudança, de arrependimento e também por contemplar certas necessidades do trabalho do Senhor e constatar a situação do presente mundo.

No tempo de Esdras, observamos a confissão do povo, acompanhada de choro intenso: “E orando Esdras assim, e fazendo esta confissão, chorando, e prostrando diante da casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel, uma mui grande congregação de homens e mulheres e de crianças, porque  o povo chorava com grande choro”  (Ed 10.1).

São felizes os que choram de coração, não apenas na aparência: “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência  e se arrepende do mal” (Jl 2.13).

O profeta verdadeiro, de Deus, quando soube que Deus puniria determinada nação, Ele no íntimo de seu coração chorava: “O meu coração clama por causa de Moabe! Os seus fugitivos vão até Zoar; até Eglate-Selisia. Sobem pelo caminho de Luíte, caminhando e chorando. Pela estrada de Horonaim levantam clamor em face da destruição, porque de Ninrim secaram-se, a pastagem secou-se  e a vegetação morreu; todo o verde desapareceu!”  (Is 15.5-6 - NVI).

Igualmente, Jesus chorou por Jerusalém: “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isto está encoberto aos teus olhos”  (Lc 19. 41-42).

OBS:  “Jesus, sabendo que os judeus e seus líderes aguardavam um Messias político e que por fim o rejeitariam como o Messias prometido por Deus, chora por eles, que em breve sofreriam um terrível juízo. A palavra ‘chorou’ (grego eklausen), aqui, significa mais do que derramar lágrimas.É  lamentação, pranto, soluço e clamor de uma alma em agonia. Jesus, em sua deidade, não somente aqui revela seu sentimento, como também o coração partido do próprio Deus, por causa da condição do homem perdido e da sus recusa em arrepender-se e aceitar a salvação” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a Lc 19.41, p. 1550).

Alguns motivos por que devemos chorar:

Ø  Pela nossa família: “Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor, levanta a eles as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas”  (Lm 2.19). Devemos chorar, para que a família não desfaleça de fome espiritual; ensinemos a Palavra à família!
Ø  Pela nação: “Pelos reis e por todos os que estão em eminência; para que tenhamos uma  vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”  (1 Tm 2.2).
Ø  Pela semeadura da Palavra: “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, trazendo consigo os seus molhos”  (Sl 126.5-6).

OBS: A habilidade que Deus tem de restaurar a vida está além de nossa compreensão. As florestas podem ser totalmente queimadas podem crescer de novo. Os ossos quebrados se curam. Nem mesmo a tristeza é uma condição permanente. Nossas lágrimas podem regar as sementes que se transformarão em uma colheita de alegria, porque Deus pode extrair o bem até de uma tragédia. Quando subjugado pela tristeza ou pela dor, saiba que seus momentos de pesar terminarão e que você novamente encontrará  a alegria. Devemos ser pacientes à medida que esperamos. A grande e alegre colheita de Deus está próxima”  (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, nota a Sl 126.5,6, pág. 820). 

O certo é que  a Palavra de Deus nos assegura: “Porque a sua ira dura um só momento, no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”  (Sl 30.5).

Muitas vitórias obteremos aqui, por´rm, no futuro receberemos o consolo eterno: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”  (Ap 21.4).

Felizes os mansos  (Mt 5.5)


Uma pessoa mansa é uma  pessoa  equilibrada, não é uma  pessoa áspera. Ser manso não significa que devamos aceitar a tudo; também não indica falta de ação.

As profecias apontavam para a vinda de um rei manso e humilde, sem ostentação: “Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga”  (Mt 21.5 –Edição Revista e Corrigida – ERC).

Jesus veio como um Rei, não somente em aparência de mansidão, mas Ele era manso de coração: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, o meu fardo é leve”  (Mt 11.29-30). A mansidão de Cristo não O impediu  que expulsasse  os cambistas do templo,  (Jo 2.15) de repreender Pedro, (Mt 16.23)  nem de censurar os fariseus (Mt 23).

Em nosso mundo, as pessoas reagem com violência a qualquer provocação. Se um motorista der uma “fechada” no outro, ocorrem, em geral, discussões. Parece que tosos estão com pressa, são ríspidos, porém, o discípulo de Cristo deve ser conhecido por sua mansidão. Pode estar no seu direito, fazer uma reivindicação, mas o faz, expressando gentileza. Sabe defender-se sem agredir outros verbalmente ou fisicamente. Quantos que morrem por demonstrar um espírito duro, hostil com as pessoas!

São felizes os mansos. Aquele que deseja aprender, deve revestir-se de mansidão: “Pelo que, rejeitando toda a imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma”  (Tg 1.21).  Deus ensina aos  mansos. Aquele que ensina, deve fazê-lo com mansidão: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem,  a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade”  (2 Tm 2.24-25).

Devemos praticar a mansidão com nossos irmãos na fé: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão,  com longanimidade, suportando-vos uns aos  outros em amor” (Ef 4.2); devemos relacionar-nos com mansidão com os incrédulos: “Mas também, se padecerdes por amor à justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem com medo deles, nem vos turbeis; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”  (Tg 3.14-15).

O salmistaassim declara: “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”  (Sl 37.11).

OBS: “Duas recompensas da mansidão são mencionadas neste versículo bíblico. Uma é para o futuro: aquele que possui o fruto da mansidão, produzido em seu interior pelo Espírito Santo, possuirá o Reino de Deus em sua plena expressão e manifestação quando o Rei voltar. A outra é para o presente: deleite na abundância de paz. Às vezes, os homens do mundo conseguem o que querem mediante grande esforço e planejamento. Mas no Reino de Deus os  santos herdam a bênção do Senhor simplesmente por serem mansos. Jesus confirmou este fato quando anunciou as diretrizes do Reino que Ele veio estabelecer (Mt 5.5)”  (Antonio Gilberto. O fruto do Espírito, p.130-131).

Deus ouve os mansos: “Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; os teus ouvidos estarão abertos para eles; para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é ad terra, não prossiga mais em usar da violência”  (Sl 10.17-18).


Felizes os famintos e sedentos de justiça  (Mt 5.6)

O cristão tem fome e sede de justiça. Ele anela  pela presença de Deus: “Ó Deus , tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de  ti; a minha carne te deseja  em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Sl 63.1). Que nós sempre tenhamos sede e fome pelas coisas espirituais. Deus preencherá  a nossa  necessidade.  O cristão aprende com Deus a  ser reto e justo. Então, desejará lutar para prevalecer a justiça entre os homens. Assim, fará a sua parte, não concordando com a injustiça que observa todos os dias: “Até quando julgareis injustamente e respeitareis a aparência das pessoas dos ímpios? Defendei o pobre e o órfão; fazei justiça ao aflito e necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios”  (Sl 82.2-4).

Todos podemos ser injustiçados. Entretanto, o cristão não revida, perdoa ao ofensor e espera em Deus: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará” (Pv 20.22). Infelizmente, muitos recorrem à violência até por motivos insignificantes, empregar a violência não resolve o problema, antes agrava a questão.

Assim recomenda Pedro: “E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, não tornando  mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção” (1 Pe 3.8-9).

O cristão tem fome e sede da justiça, entretanto não faz justiça com suas próprias mãos, ele serve a um Deus justo que agirá a seu favor: “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto”  (Sl 89.14).

Felizes os misericordiosos  (Mt 5.7)


A misericórdia é o sentimento pelo qual trazemos em nosso coração as misérias, os sofrimentos alheios. A misericórdia nos conduz à ação.

Em primeiro lugar, nosso Deus é um Deus de misericórdia. Em muitas situações, só podemos clamar ela Sua misericórdia:  “Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia”  (Dn 2.17-18). E Deus os ouviu  (Dn 2. 19-23).

Da mesma forma, os nossos relacionamentos devem ser pautados pela misericórdia: “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6.36).

 

Felizes os limpos de coração  (Mt 5.8)

 

O cristão deve buscar a santificação. A pureza é essencial para um relacionamento com Deus: “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv20.7).


Todo aquele que deseja ver Jesus na Sua vinda, purifica-se: “Mas sabemos que, quando, ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”  (1 Jo 3.2b,3).

Felizes os pacificadores  (Mt 5.9)

O cristão tem  a paz com Deus, obtida por meio do sacrifício de Cristo: deve amar a paz.
Em nosso viver, não devemos ser aquele que é conhecido por intrigas, promover a paz. O filho de Deus é um amante da paz.

Quando há conflitos com pessoas, devemos ser pacificadores: “Sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco” (2 Co 13.11).

O cristão pode experimentar a paz, embora esteja passando por problemas: “Deixo-vos  a paz,  a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”  (Jo 14.27).

Devemos empenhar-nos pela paz:  “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la” (1 Pe 3.10-11).

A paz é um elemento essencial para podermos participar da Vinda de Cristo:  “Segui a paz  com todos, e  a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”  (Hb 12.14).

Felizes os perseguidos  (Mt 5.10)


Em quantos lugares, países, os cristãos sofrem perseguição intensa, a Bíblia os chama de “Bem-aventurados”.  Já estudamos sobre que terríveis provações viveram os cristãos no tema: “História da Igreja”.

O primeiro mártir foi Estêvão: “E apedrejavam a Estêvão qur invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou rm alta voz: Senhor, não lhe imputes este pecado. Com estas palavras adormeceu”  (At 7.60).

O livro de Hebreus se refere a tais perseguições, movidas contar aqueles que desejam servir a Cristo: “E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e  montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hb 11.36-38).

Somos participantes dos sofrimentos de Cristo: “E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação”  (2 Co 1.7).

Os cristãos primitivos se alegravam com tais circunstâncias dolorosas: “E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram  que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir. Retiraram-se,pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus”  (At 5.40b, 41). Por quê? Eles sabiam que estavam sofrendo por amor a Cristo; o seu sofrimento trouxe  muitas almas a Cristo.

Paulo e Silas, depois dos açoites, tiveram forças para louvar a Deus: “E havendo-lhe dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando  ao carcereiro que os guardasse com segurança. Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam”  (At 16.23-25).

Podemos ser perseguidos no trabalho, na escola, porém maior perseguição sofrem nossos irmãos em muitos países. Oremos por eles, muitos estão encarcerados:  “Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos no corpo”  (Hb 13.3).

Oremos pelos perseguidos e suas respectivas famílias!  (Pode-se escolher um país no qual haja perseguição aos cristãos, para se erguer um clamor!).

Felizes os injuriados (Mt 5.11-12)


Podemos ser alvo de injúrias, calúnias. Assim, sucedeu com a  Igreja Primitiva.: “Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos”  (At 24.5).

Como Paulo reagia às injúrias: “Somos injuriados e bendizemos; somos perseguidos e sofremos” (1 Coríntios 4.12b).

Sabemos que Jesus é Quem nos dá forças para enfrentar toda oposição e calúnia:  “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”  (Jo 16.33).

Para os vencedores

Seremos vencedores, se pusermos em prática as bem-aventuranças:  “Mas Ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lc 11.28).


CONCLUSÃO
Como o ensino de Jesus é diferente! Não promove ó ódio, o orgulho, mas a humildade, o dar-se a Ele e ao próximo.
Louvemos a Deus: “Bem-aventurado são/Os de limpo coração,/Que não buscam as riquezas para si;/A tranqüilidade e paz,/Que desfrutam, oh, jamais,/Poderão discriminadas ser por mim!/Oh!, cantemos aleluia!/ Jubilosos, com poder!/ Bem alegres, com fervor,/Demos a Jesus louvor,/ E mais gozo vamos dEle receber!” (1a estrofe e estribilho do hino 232 da Harpa Cristã).

Colaboração para o Portal Escola Dominical: Profª. Ana Maria Gomes de Abreu (Inn Memorian).
 fonte PORTAL EBD