LIÇÃO 5 - A VERDADE QUE LIBERTA

3º Trim. de 2011 - JUVENIS – CPAD - LIÇÃO  5 - A VERDADE LIBERTA III


TEXTO BÍBLICO  (Mt 5. 33 - 37)
No sermão do monte o Sr. Tanto proclama as leis do Reino de Deus, como dá as características dos súditos desse reino.
Na  lição de hoje, estudaremos a respeito do valor das palavras do cristão.  Vivemos no meio de uma geração ímpia e pecadora. Nessa sociedade as palavras não merecem crédito. Muitas vezes até mesmo um documento assinado com firma reconhecida e registrado em cartório não merece total  confiança. Essa é uma qualidade própria de quem não conhece a Deus .Desde que o pecado entrou no mundo, que a mentira passou a fazer parte do vocabulário humano.
 Gn. 4: 9. Quando Caim matou o seu irmão Abel e Deus o chamou para um acerto de contas, ele mentiu para Deus. Deus deu-lhe a  oportunidade de se arrepender, de confessar o seu pecado, se humilhar diante de Deus e pedir perdão. Certamente a Graça de Deus se manifestaria em sua vida, e ele seria perdoado. Quando Deus lhe perguntou, “onde está Abel teu irmão?” Ele respondeu a Deus” não sei, sou eu porventura guardador de meu irmão?” Ele achou que poderia enganar o seu Criador, ninguém consegue enganar a Deus, ele vê e sabe todas as coisas. O resultado foi trágico, Caim saiu da presença do Senhor e formou uma geração ímpia e totalmente afastada de Deus. Como resultado veio o juízo de Deus sobre toda humanidade de então através do dilúvio, Toda aquela geração pereceu,  salvando-se somente o justo Noé e sua família II Pe. 2: 5.
Temos ainda o caso de um casal de crentes que combinaram entre si de mentir a Deus, e tiveram como recompensa do seu pecado a morte física aos pés do apóstolo São Pedro. É o caso de Ananias e Safira. At. 5: 3-10.
Mentir é pecado. Jesus disse que o diabo é o pai de mentira. Jo. 8: 44. Um filho de Deus não pode usar qualquer artifício do diabo, mesmo que a verdade lhe custe algum prejuízo. E melhor arcar com o prejuízo, do que imitar o diabo e pecar contra Deus. Por não poder confiar nas palavras, há muito tempo adotou-se o juramento como uma forma de atestar a veracidade das palavras. É comum no Velho Testamento as pessoas jurarem por Deus. pela vida do rei, e pela própria vida.I Sm. 1: 26, 17: 55, II Sm. 11: 11. Para os súditos do Reino de Deus, Jesus disse não ser necessário o juramento, uma vez que suas palavras devem ser confiáveis. O cristão não precisa jurar, ou não deve jurar, porque a sua simples palavra deve ter o valor de juramento. Foi o Senhor Jesus que ensinou: “Seja, porém o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” Mt. Mt. 5: 37.Antes de assumir um compromisso, e necessário ter certeza de que este compromisso possa ser honrado. As palavras de um cristão devem merecer total confiança. Não juremos nunca, por ninguém e por nada. A única exceção  permitida ao cristão, é jurar a bandeira quando se apresentar ao exército para servir a Pátria.Jurar a bandeira é uma lei vigente em nosso país, e como servos de Deus precisamos respeitar as autoridades e obedecer as leis do país.
Jovens cristãos, desde vossa adolescência sejam dignos de confiança. Antes de pronunciar uma palavra, passe-a pelo gabinete da censura. Se for censurada, retenha, se for liberada, pronuncie. Depois de pronunciada, honre-a até o fim. Custe o que custar.

Amém

Colaboração para  O Portal Escola Dominical – Pr. José Serafim de Oliveira